Cerca de 200 acadêmicos do curso de Direito da Universidade Anhanguera Uniderp acompanharam na manhã desta quinta-feira (10) a sessão de julgamento da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, presidida pelo juiz Carlos Alberto Garcete.

O réu foi condenado à pena de 7 anos de reclusão em regime fechado pelo crime de tentativa de homicídio e concurso de pessoas. A acusação foi feita pela promotora Lívia Carla Bariani e a defesa feita pelo defensor público Humberto Sena.

De acordo com o professor de Direito Penal e Processual Penal, Ronaldo Braga, os alunos das turmas do 6º ao 9º semestre trocaram a sala de aula pelo júri e, ao acompanhar a sessão de julgamento, podem ver a atuação do juiz, do promotor e do defensor. ?A participação dos nossos alunos em eventos dessa natureza tem como objetivo oferecer-lhes a oportunidade de consolidar o aprendizado teórico com a prática no Tribunal do Júri. Ainda que tenham aqueles que não pretendam ingressar na carreira jurídica penal, cremos na importância de viver essas experiências que sem dúvida nenhuma são únicas na vida do futuro operador do direito. Nossa pretensão é, juntamente com a ajuda dos juízes, promotores e serventuários da justiça, proporcionar o aperfeiçoamento contínuo dos nossos alunos na busca de um futuro profissional com eficiência?.

O acadêmico Augusto Josuel da Silva, do 8º semestre do curso de Direito, ficou muito satisfeito pelo que aprendeu na sessão do júri. ?Experiência única, uma verdadeira aula prática do que é lecionado nas disciplinas de Processo Penal e Direito Penal?.

O juiz presidente do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, enfatizou a importância da presença dos acadêmicos de Direito nas sessões do Tribunal do Júri. ?É fundamental por se tratar de órgão do Poder Judiciário altamente democrático, haja vista o julgamento ocorrer com a participação direta da sociedade. Nesse sentido, quero agradecer a iniciativa do professor Ronaldo Braga de trazer neste dia os acadêmicos da Anhanguera Uniderp?.